Sou teimosa, mandona, orgulhosa, as vezes egoísta. Não sou 100% delicada, muito menos o tipo de mulher que espera ser protegida por um príncipe, se eu tiver que socar a cara de um vilão vou esbofeteia-lo.
Eu sou na minha, andando na rua quem me vê pensa que sou anti-social. Mas não eu gosto de chamar atenção, gosto de ser notada. Minha risada é extremamente estranha, as pessoas costumam rir mais delas, do que das minhas piadas sem graça. Meu tom de voz é auto, e eu odeio admitir isso.
Eu amo sorri, eu posso tá cheia de problema mas estarei sempre sorrindo, as vezes me chamam de louca. Quando eu conheço alguém, eu sem querer conto toda minha vida, sei lá é mania, confio fácil demais. Meus amigos vivem me xingando por isso, dizem que eu não devo ser assim.
Eu amo resolver problemas dos outros, eu sempre encontro uma solução, mais quando se trata dos meus caraca, eu não sei de nada. Eu amo a rua, eu gosto de lugares simples, um vento no rosto uma sombra, uma musica boa, tem seu preço. Não faço o tipo de menininha que só fica em casa, não eu amo sair, amo balada.
Sou simpática sou uma pessoa fácil de se comunicar, mais complicada demais. Normalmente eu sempre dou a ultima palavra, eu gosto de tá sempre no controle de tudo. Sou orgulhosa demais, não costumo pedir desculpa. Sou uma garota de fases, hoje eu to de bem, amanha eu to insuportável.
Agora eu posso tá escutando a musica mais agitada que tu imaginar, daqui a meia hora to ouvindo a mais depressiva. Eu costumo rir em filmes dramáticos, e chorar em comedia, eu acho engraçado isso.
Tem dias que eu me acho horrível de feia, não saio nem pra rua, e tem dias que me acho bonita. Eu costumo falar as coisas da boca pra fora, e me arrependo de certas palavras.
Tem dias que eu quero ficar sozinha, e não ver ninguém, mais tem dias como hoje, que eu só quero um abraço, um sorriso, alguém que me faça bem, que me ajude a entender a minha dor. Sou toda fresca, odeio que falem nojeira quando to comendo, ficou puta da cara com isso. Eu reclamo da minha família por estarem sempre se metendo na minha vida, mais se eles não me dão uma opinião, já me sinto deixada de lado.
Eu sou estranha, tem dias que eu acredito que sorrir, é a solução, e outros que me matar é o melhor remédio. Eu sou confusa, ou determinada, sou toda certinha, ou a mais louca, eu quero prestar faculdade, ou talvez só pegar minha mochila e sair fora. Sei lá não sei o que quero ser.
Não sei nem quem eu quero do meu lado pra sempre. Não sei nem quem eu ainda sou, muito menos que faculdade quero fazer.
— e-sque-c-i-da